Federasul projeta crescimento do PIB gaúcho de 1,9% em 2018 com destaque para indústria e comércio
A retomada do crescimento econômico brasileiro será puxada pela indústria e pelo comércio e não pelo agronegócio. Esta é a previsão da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) para o próximo ano. Segundo dados apresentados nesta quinta-feira (14) pela presidente Simone Leite e pelo vice-presidente e coordenador do Núcleo de Economia da entidade, Fernando Marchet, o cenário para o Brasil é um e para o Rio Grande do Sul, outro.
Já na economia nacional, de acordo com Marchet, é esperado um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017 de 0,5% e de 2,8% em 2018. Para o Rio Grande do Sul, esse aumento fica em 1,4% neste ano e 1,9% no próximo. Segundo o economista, esses números serão puxados principalmente pela indústria e pelo comércio, diferente da perspectiva do ano passado, quando a retomada da economia aconteceu pelo crescimento do agronegócio.
Aumenta também a perspectiva na geração de emprego e do nível de confiança do consumidor, o que também deverá ajudar na baixa da taxa de juros. De acordo com os dados apresentados pela Federasul, a taxa Selic hoje, de 7% deverá, para o próximo ano, ser de 6,75%.
No entanto, todo cenário otimista previsto está condicionado às questões estruturais, tais como as reformas que precisam ser adotadas e também as eleições de 2018.
O vice-presidente de Economia da entidade, Fernando Marchetti, previu um crescimento do PIB brasileiro de 2,8% e de 1,9% do gaúcho.
A reportagem é de Eduardo Leães, da Rádio Agert.
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