Presidente da Sindilat prevê que média na produção leiteira aumente 3% este ano no Estado

Depois de dois anos seguidos de queda na produção, os produtores de leite do Rio Grande do Sul, um dos maiores fornecedores para as indústrias, preveem aumento no volume em 2017, em um momento no qual o foco é o investimento na qualidade do leite.
De acordo com a Câmara Setorial do Leite, entre 2014 e 2015, a produção caiu 9% no estado. Mas no ano passado, os números de produção começaram a se estabilizar. Em 2017, O Sindilat RS – Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados, prevê aumento da produção em 3%.
O presidente do Sindicato e diretor administrativo da Cooperativa Santa Clara, Alexandre Guerra, explica quais são os motivos que levam o mercado lácteo a ter estas diversificações.
Apesar do aumento ser tímido, o Rio Grande do Sul segue como um dos maiores produtores do Brasil. São quase cinco bilhões de litros de leite, sendo que 60% vem da Região Noroeste do estado. Diariamente são 12 milhões de litros produzidos nas propriedades gaúchas, que fornecem o produto que são vendidos para o Rio de Janeiro e São Paulo. Guerra comenta que uma das razões deste aumento é devido à diminuição das chuvas no estado.
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