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Gaúchos na lista liberada por Fachin desmentem relação com Odebrecht

Gaúchos na lista liberada por Fachin desmentem relação com Odebrecht
12.04.2017 06h42  /  Postado por: upside

A divulgação da abertura de inquéritos relacionados às delações premiadas da Odebrecht teve um ministro e quatro parlamentares gaúchos, além de dois ex-presidentes da Trensurb, citados na lista de 108 investigados.
O ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a Procuradoria Geral da República (PGR) a investigar nove ministros, 29 senadores e 42 deputados federais que fazem parte da chamada “lista do fim do mundo”, publicada no fim da tarde pelo jornal O Estado de S. Paulo.
O deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM) disse ter 24 anos de vida pública sem “um arranhão” e que vai provar inocência. Ele informou ainda que o advogado vai solicitar acesso aos autos e frisou que está à disposição para eventuais quebras de sigilo bancário e telefônico. “Nunca sentei com alguém da Odebrecht, nunca estive na sede da empresa. Pode haver alguma conexão em relação ao partido nacional, mas me mostrem uma foto minha com algum diretor da empreiteira e renuncio ao meu mandato na hora”, prometeu.
O ex-presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT), também negou qualquer envolvimento com a construtora. Pelo menos dois inquéritos já foram abertos contra o parlamentar a fim de investigar falsidade ideológica eleitoral, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. ”Primeiramente, isto é uma grande mentira. Eu não tenho nenhum pedido e recursos que tenham sido feitos ou patrocinados pela Odebrecht. As afirmações são completamente mentirosas. Além disso, já autorizei meus advogados a entrarem judicialmente contra todos os delatores que falarem meu nome. Não vou baixar a cabeça em relação a esse tema”, garantiu.
A deputada Maria do Rosário (PT) emitiu nota em que declara que a medida é apenas uma autorização do STF para apuração dos fatos sobre as delações da Odebrecht. “No entanto a mera citação de meu nome me deixa indignada. Não me calarei frente a este episódio e não me afastarei um milímetro sequer das causas que acredito e que o nosso trabalho representa”, cita o texto. A deputada declarou que vai disponibilizar os sigilos fiscal, bancário e telefônico ao STF. “Meu nome e minha vida não estão à disposição para serem enxovalhados por ninguém em nenhum lugar”, finaliza.
A deputada Yeda Crusius (PSDB) não se manifestou até o momento e elabora uma nota pública. Citado entre os nove ministros do governo Temer a serem investigados pelo Supremo, o chefe da Casa Civil do governo de Michel Temer, Eliseu Padilha, informou, por meio da assessoria de imprensa, que não vai se manifestar por enquanto. Já a defesa dele informou que “todo e qualquer conteúdo de investigações” vai ser “debatido exclusivamente dentro dos autos”.
Os ex-presidentes da Trensurb Humberto Kasper e Marco Arildo Prates da Cunha também serão investigados pela PGR. Eles foram procurados pela reportagem, mas não foram localizados até o momento. Ambos tinham os telefones celulares desligados, no início da noite.

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