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Preço do peixe no RS está em alta na Semana Santa

Preço do peixe no RS está em alta na Semana Santa
10.04.2017 06h57  /  Postado por: upside

Quem não abre mão da tradição na Semana Santa terá de gastar mais neste ano. Um dos principais alimentos consumidos no período, o peixe deve ser comercializado, em média, a R$ 13,06, o quilo, no Estado – cerca de 10% mais caro que no mesmo período do ano passado, acima da inflação (4,57% nos últimos 12 meses).
De acordo com levantamento da Emater/RS, o valor do quilo do produto varia entre R$ 16,84 na Região Metropolitana de Porto Alegre e R$ 9,54 na regional da Emater de Lajeado, tradicional produtora de peixe. O peixe já havia apresentado valorização de 23% no ano passado, conforme a pesquisa. A Semana Santa é a principal época de venda para a piscicultura e absorve em torno de um quarto da produção anual gaúcha. A expectativa é que 4,3 mil toneladas de peixe sejam comercializadas apenas nestes sete dias em 2017, movimentando R$ 56,7 milhões. O volume esperado é 3,5% maior que em 2016, ainda que o assistente técnico estadual em piscicultura da Emater/RS, Henrique Bartels, ressalte que o crescimento corresponde em parte ao maior número de escritórios locais que participaram da pesquisa neste ano – passaram de 459 para 484, aumentando a base de dados.
A tendência de valorização do peixe é observada há pelo menos três anos entre os gaúchos. A média do quilo era de R$ 9,13 em 2014, passou para R$ 9,66 em 2015 e alcançou R$ 11,88 no ano passado, pelos números da Emater/RS. Para chegar ao índice, o órgão analisa milhares de postos de venda em todas as regiões. Bartels destaca o crescimento da venda direta em propriedades rurais (2,6 mil) e nas residências dos pescadores (2,2 mil) no levantamento, que também inclui pesque-pague, comércio em beira de praias e rios e atuação de ambulantes. Estão programadas 390 feiras de peixe no Estado nesta semana.
Atividade é uma alternativa de renda para as pequenas propriedades no Rio Grande do Sul Além do potencial de mercado, o que anima as entidades e órgãos públicos é o perfil das propriedades da agricultura familiar, que em sua maioria já contam com pequenos açudes ou mesmo tanques que servem para dar de beber aos animais ou para irrigação. “Ele (o produtor) pode aproveitar. Tem épocas do ano em que ele não precisa irrigar, então pode fazer a piscicultura. Muitas vezes, ele já até faz, mas de forma precária e para consumo próprio”, avalia o assistente técnico estadual em piscicultura da Emater/RS, Henrique Bartels.

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