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Regra de sucessão na Famurs pode ser modificada

Regra de sucessão na Famurs pode ser modificada
28.03.2017 06h37  /  Postado por: upside

Os presidentes dos partidos que elegeram o maior número de prefeitos no Estado se reúnem nesta terça-feira às 17h30min, na sede da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), para tratar da sucessão de Luciano Pinto (PDT) na presidência da entidade.
Desde de 2003, existe um acordo na Famurs em que as quatro legendas com maior número de prefeituras se revezam no comando da entidade – cada uma indica o presidente por um ano. Nas eleições de 2016, o PP elegeu 142 gestores municipais; o PMDB, 132; o PDT, 78; e o PT, 39.
Entretanto, o acordo pode mudar neste ano. Pelo menos, é o que reivindica o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB). Em entrevista ao Jornal do Comércio, Marchezan defendeu a mudança no critério de escolha das quatro siglas que se sucedem na presidência da entidade municipalista: em vez de levar em conta o número de prefeituras, considerar o número de habitantes governados por cada partido. “O PSDB hoje é o partido que administra o maior número de gaúchos. Então parece que a gente deveria ter um protagonismo maior, principalmente na Famurs. Entendemos que devemos ter um dos quatro anos na presidência da entidade”, afirmou Marchezan, acrescentando que outro tucano – não ele – assumiria a federação.
Pelo número de cidadãos governados, o PT perderia o direito de indicar um dos presidentes da Famurs, pois teria a quinta maior população sob sua administração (944.071 gaúchos, segundo a própria Famurs). Os tucanos – que, além da Capital, governam alguns dos maiores municípios gaúchos, como Pelotas e Santa Maria – somam 2.997.510 habitantes em todas as cidades que governam. O segundo seria o PP, com 1.994.129 pessoas sob sua gestão. O terceiro, o PMDB (1.823.709). E o quarto, o PDT (1.252.046). ” Hoje temos uma reunião com os líderes dos partidos, onde vou defender que seja mantido o atual critério. Esse acordo é cumprido desde 2003″, protestou o presidente estadual do PT, prefeito de São Leopoldo Ary Vanazzi.
Luciano Pinto avalia que “a reivindicação de Marchezan é legítima”. “Porém, a Famurs é a casa dos municípios, não dos eleitores. Por isso levamos em conta o número de prefeituras que cada partido conquistou”, argumentou o atual presidente da entidade. Ele acrescentou: “Mas, se não assumir a presidência, não quer dizer que não vá fazer parte da diretoria”. O presidente estadual do PMDB, deputado federal Alceu Moreira (PMDB), concorda com o argumento de Luciano Pinto.

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