Amigo diz não acreditar que PM que morreu afogado no Passo Real tenha tido congestão

Durante um passeio com a família, Erni Paulo Quevedo, 62 anos, Policial Militar aposentado, acabou perdendo a vida na Prainha do Passo Real, em Salto do Jacuí. Informações preliminares apontavam que o homem havia tido uma congestão, por comer e entrar na água em seguida. Ele foi socorrido por populares e também pela ambulância, mas já chegou ao Hospital Aderbal Schneider sem sinais vitais. Mesmo assim, a equipe tentou e insistiu em procedimentos de reanimação por 30 minutos. Erni não resistiu.
Nossa reportagem conversou com um amigo muito próximo, Fabrício de Ramos Machado. Ainda um tanto em choque com o fato, ele diz saber que o amigo agora encontrou com a esposa, de quem havia ficado viúvo há pouco tempo. Ele destacou que Marlene infartou enquanto dormia, e que Erni havia inclusive se mudado da residência onde o casal viveu e criou os dois filhos.
Fabrício comentou ainda que não acredita na hipótese de congestão, já que o amigo era muito cuiadoso. “Ele era um homem de bem, de família, um cara muito cuidadoso e pelo certo, não acredito nesse tipo de descuido”, disse Fabrício, em conversa via telefone com nossa reportagem.
Os dois amigos participaram da fundação da Escola de Samba Gaviões da Ferrô, de Cruz Alta. Morador do Bairro Ferroviário, em Cruz Alta, Erni era muito querido pelos vizinhos, alegre e trabalhador. 
“Agora ao menos se encontra com a companheira dele”, diz Fabrício, ao relatar a saudade que o amigo sentia da esposa, que faleceu há pouco. O amigo ainda comenta da possibilidade de quando novo, Erni tenha trabalhado na operação golfinho, reforçando ainda mais a dúvida de que tenha sido uma congestão. O amigo pensa que talvez tenha sido um mau súbito.
Quevedo estava em Salto do Jacuí com a família. A filha Ana Paula presenciou o momento.