Ministro Eliseu Padilha defende aprovação da Reforma da Previdência para manutenção do sistema
Nesta sexta-feira (28/10), a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul recebeu a visita do Ministro Chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. O encontro contou com a presença de representantes de diversos setores da economia gaúcha para falar sobre as medidas que o Governo Federal vem tomando para tirar o Brasil da crise e redirecioná-lo para a rota do crescimento. O painel recebeu o nome de “A Esperança se Convertendo em Confiança, com Ordem e Progresso” e fez um balanço dos 170 dias de Michel Temer na presidência e quais os principais projetos do Executivo para o futuro.
Conforme o Ministro Padilha, o Brasil que existia ficou para trás, especialmente no âmbito político, tendo a Lava Jato como divisor de águas. Para conter o déficit, controlar a dívida pública e retomar o crescimento econômico e a geração de empregos, o governo conta com duas iniciativas essenciais: a aprovação da PEC 241, que limita o teto dos gastos do governo, e a Reforma da Previdência, que estabelece idade mínima de aposentadoria de 65 anos.
Padilha explicou que se a Previdência seguir como está, todo o orçamento do governo, a partir de 2024, será exclusivamente para essa despesa, além de folha de pagamento, saúde e educação. Atualmente, ela representa 45% das contas do governo.
Esse descontrole de orçamento é o grande responsável pelo crescimento da carga de impostos do país, que nos últimos 15 anos aumentou de uma média de 23% para 37%. Ele voltou a afirmar que o atual governo não criará novos impostos para pagar despesas. Padilha finalizou com indicativos de que o País já começa a melhorar. “A Expectativa da inflação está caindo e já é prevista em 4,5% em 2018. O mesmo ocorre com os juros, estimados em 9,5% em 2020.
Após a apresentação, Sperotto entregou à Padilha um documento da Farsul manifestando apoio às medidas adotadas e propostas pelo governo, especialmente a PEC 241 e as reformas. Também solicitou atenção aos problemas com infraestrutura, que tornam os custos de produção e de transporte de grãos os mais caros do mundo. O ofício também manifesta preocupação com as propostas encaminhadas por centrais sindicais solicitando tributação nas exportações do agronegócio, o que tiraria a competitividade internacional do setor.
Ouça no player acima a reportagem de Eduardo Leães, da Rádio Agert com o ministro Eliseu Padilha