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Ministro da Fazenda descarta aumento de impostos até ano que vem

Ministro da Fazenda descarta aumento de impostos até ano que vem
01.10.2016 06h20  /  Postado por: upside

O governo não vai aumentar os impostos, pelo menos até 2017. A previsão é do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que descartou a possibilidade de aumentar a arrecadação pelo caminho da taxação, apesar da maior queda na arrecadação nos últimos sete anos. Segundo o ministro, a previsão é de que o caixa do governo volte a se estabilizar quando a economia voltar a crescer. Ele também conta com os recursos que virão de privatizações e concessões.
Sonora: A princípio no orçamento de 2017 nós não contemplamos nesse momento a necessidade de aumento de impostos. Existe sim uma necessidade de aumento de arrecadação total. Acreditamos que uma parte dela virá exatamente do que falamos o PIB voltando a crescer a receita para de cair, estabiliza e volta a crescer e também existem receitas de privatizações, de concessões de outorgas.
Para o ministro, a queda de arrecadação é resultado da recessão enfrentada pelo país e culpa da política econômica adotada no governo passado. Ele apontou o corte de gastos do governo como outro caminho para equilibrar as contas e defendeu a PEC 241, a Proposta de Emenda à Constituição que estabelece um teto para gastos do governo para os próximos 20 anos, inclusive em áreas com saúde e educação. A PEC que vem sendo chamada de PEC do Teto de Gastos foi rebatizada pelo ministro.
A expectativa de Henrique Meirelles é de que a emenda à constituição seja aprovada ainda esse ano. Ele afirmou que há uma boa receptividade ao projeto.
Sonora: O importante é que a PEC está sendo muito bem recebida não só pela sociedade, mas também pelos lideres partidários. Houve uma reunião na segunda feira à noite onde mostramos a necessidade desse ajuste. Esse ajuste precisa de uma emenda constitucional e estamos confiantes de que ela vai ser aprovada.
Já em relação à reforma da Previdência, a previsão é de que o governo envie o texto da proposta nas próximas semanas para o Congresso Nacional, mas a expectativa é de que ela só seja aprovada no primeiro semestre do ano que vem.

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