Cientista político analisa governo de Michel Temer
Nesta quarta-feira (31), o plenário do Senado aprovou por 61 votos favoráveis e 20 contrários, o impeachment de Dilma Rousseff. A presidente afastada foi condenada sob a acusação de ter cometido crimes de responsabilidade fiscal – as chamadas “pedaladas fiscais” no Plano Safra e os decretos que geraram gastos sem autorização do Congresso Nacional, mas não foi punida com a inabilitação para funções públicas. Com isso, ela poderá se candidatar para cargos eletivos e também exercer outras funções na administração pública.
O cientista político Carlos Melo, professor do INSPER e doutor em Ciência Política, projeta o quadro político depois da aprovação do Impeachment da presidente Dilma Rousseff e o governo de Michel Temer.
Sobre a votação das reformas que foram referidas no discurso em cadeia de rádio e televisão pelo presidente Temer, o cientista diz que a sociedade não está consciente da importância destas medidas.
Indagado a respeito da razão de os empresários participarem pouco da política, ele diz que os primeiros bons resultados acabaram acomodando os empreendedores, que viram apenas benefícios a curto, não medindo o longo prazo.
Para as eleições de 2018, o cientista político Carlos Mello se diz preocupado com a ausência de bons candidatos aparecendo a menos de dois anos do pleito em nível federal e estadual.
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