Federarroz destaca aprovação de medida para renegociar dívidas e garante o abastecimento do produto
Na última semana, a cadeia do arroz foi contemplada com a renegociação do prazo de vencimento das dívidas de crédito rural vencidas e a vencer, correspondentes a custeio e investimento. O prazo será de cinco anos para os custeios 2015/2016, e para investimentos e custeios antigos, passando o pagamento das parcelas de 2016 para depois do último ano do contrato firmado com as instituições financeiras.
O presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Henrique Dornelles, que esteve em Brasília e participou das conversas com dirigentes do governo federal informou que o arroz deverá ser umas das poucas culturas a serem contempladas devido ao risco futuro de desabastecimento, que foram detalhados pelas entidades a partir de dados oriundos do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).
A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) garante o abastecimento alimentar do país e lamenta as posições apresentadas pela Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), em notícia veiculada na última sexta-feira, dia 1º de Julho, a respeito do comportamento dos preços do arroz, ligado ao suposto movimento especulativo do setor primário. Nas reuniões em Brasília a entidade foi enfática ao defender que não há risco de desabastecimento pelo menos em 2016. Conforme dados do Irga, a queda na safra de arroz no Rio Grande do Sul é de 16%, com colheita de 7,3 milhões de toneladas. Cerca de 31 mil hectares registraram perdas e a produtividade média no Estado ficou em 6,93 mil quilos por hectare.
Ouça no player acima o que disse o presidente.