Promotor da operação queijo compensado diz que repressão só terá efeito se lei for mais rigorosa
Deflagrada pelo Ministério Público do RS na última quinta-feira, 02, a terceira fase da operação Queijo Compensado prendeu cinco pessoas e determinou interdições em fábricas, depósitos e sedes de empresas localizadas nas cidades de Porto Alegre e Canoas, Antônio Prado e Carlos Barbosa, Constantina e Sarandi e em Tenente Portela. São investigadas as marcas de queijo Luza, de Constantina, Valparadiso, de Carlos Barbosa, Taurino Laticínios, de Tenente Portela e Latteria, de Antônio Prado.
As investigações apontam irregularidades em laticínios, como adição de amido de milho no queijo, que é utilizado para mascarar uma colocação menor de leite do que é exigido pelas normas. Empresas que possuem permissão para comercializar apenas dentro do município em que são fabricados os produtos foram flagradas vendendo clandestinamente em outros municípios.
Na ação foram encontrados queijos vencidos, impróprios para consumo e rótulos falsos. De acordo com o promotor de Justiça Mauro Rockenbach, mais de 20 toneladas do produto foram recolhidas.
O repórter Fernando Schmidt resume o que disse Mauro Rockembach que há 4 anos está a frente das investigações no ramo de alimentos no RS.
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