Indígenas tem até o dia 15 de maio para deixar área da Escola de Educação Profissional de Carazinho
Uma audiência de conciliação na Justiça Federal de Passo Fundo, na tarde de quarta-feira (13) reuniu representantes da Fundação Nacional do Índio – FUNAI, da 39ª Coordenadoria Regional de Educação – CRE de Carazinho, Procuradoria Geral do Estado e dos indígenas que desde o domingo de Páscoa, 27 de março, ocupam uma área da Escola Estadual de Educação Profissional – EEEPROCAR, às margens da BR 285, em Carazinho.
Depois de ouvir os argumentos das partes, a Justiça determinou que o grupo deve deixar o local em 30 dias a contar desta sexta-feira (15). Se neste período os índios não deixarem o local, será dado início a um processo de reintegração de posse. Além disso, as famílias que vieram de Mato Castelhano deverão zelar pela limpeza do local e continuar não interferindo no andamento normal da escola técnica.
Cleber Drehmer, coordenador regional de educação adjunto, participou da audiência e disse que na manhã desta quinta-feira (14), teria sido contatado pela liderança do acampamento solicitando um professor para atender as crianças e adolescentes do grupo, o que segundo o coordenador é inviável.
Ele é o entrevistado pelo repórter Pablo Moura.
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