Cerca de 750 toneladas de pneus já foram retiradas de terreno em Ernestina
O depósito irregular cheio de pneus descoberto em Ernestina, na Região Norte do Rio Grande do Sul, já contabiliza cerca de 750 toneladas a menos do material. Essa é a estimativa da quantidade que já foi retirada na grande operação montada para alimpeza do local, desde 17 de fevereiro. A previsão é de que os trabalhos sejam concluídos na próxima quarta-feira (6).
No total, foram contabilizados mais de 140 mil unidades de pneus no depósito. Em razão do volume de trabalho, e do perigo de infestação do mosquito Aedes aegypti, a prefeitura decretou situação de emergência.
Mais de 50 profissionais atuam na retirada dos pneus, usando patrolas e carretas. “Realmente foi um trabalho difícil, nós tivemos que preparar todo o campo de trabalho, desde aterramento, britagem e colocação de pedras para a gente ter uma logística mínima para dar início a essa grande operação que foi feita aqui no município”, destaca o diretor fiscalização da coleta celetiva, Leonel Borba.
A estimativa é de que, até o fim da operação, sejam retiradas até mil toneladas de pneus da propriedade. O material, que poderia servir de criadouro para o Aedes aegypti é encaminhado para Nova Santa Rita, no Rio Grande do Sul, e para municípios do Paraná e de São Paulo, onde são incinerados. Já foram gastos mais de R$ 180 mil na remoção.
“O foco do mosquito, que era nossa preocupação de se transformar em uma epidemia, tá eliminado. Nós tivemos que tirar esses recursos da população e o município hoje está com dificuldades de fazer a folha de pagamento”, afirmou o prefeito Odir José Boehn.
Com o problema financeiro, a prefeitura busca recursos junto aos governos estadual e federal para arcar com os custos.