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Érico Brás é expulso de avião e se revolta: ‘Disseram que eu era uma ameaça. Quem é negro sofre muit

Érico Brás é expulso de avião e se revolta: ‘Disseram que eu era uma ameaça. Quem é negro sofre muit
01.04.2016 08h08  /  Postado por: upside

O ator Érico Brás, 37, que atualmente faz parte do humorístico “Zorra”, da Globo, passou por apuros em um voo que o levaria de Salvador pra o Rio de Janeiro nesta quinta-feira (31/03).
Ao se desentender com o comandante da empresa Avianca, o famoso e sua esposa foram retirados de dentro do avião. “Vou levar o caso para o Fórum do Rio, que é onde moro e gravo o ‘Zorra’. O comandante não tinha crachá, bem como todos da tripulação. Portanto, não sei o seu nome, mas processarei a Avianca e o comandante por assédio, danos morais e racismo”, disparou o artista que ficou conhecido do público ao viver o personagem Jurandir na extinta série “Tapas & Beijos”.
Segundo ele disse ao site “Ego”, tudo começou quando teve dificuldades de encontrar um lugar para guardar a sua bagagem de mão na aeronave. “Na hora que minha mulher tentou guardar a mala embaixo da cadeira, que é um procedimento padrão, o comandante veio e numa atitude grosseira e mal educada, disse que a bagagem não poderia ficar ali. Ele então abriu uma parte do compartimento superior e a colocou com agressividade no lugar”, disse. “Sou ligado ao Movimento Negro há muito tempo e enfrento racismo até no condomínio onde moro, em Laranjeiras (Zona Sul do Rio). Sigo as regras do condomínio como todo o morador e mesmo assim me sinto discriminado por causa da minha cor. Na escola dos meus três filhos é a mesma coisa. Os professores nos tratam com discriminação. Estou muito abalado com isso. Quem é negro no Brasil sofre isso o tempo inteiro. Como não devo me defender no braço, a solução é partir para a atitude judicial. É a Justiça quem tem que resolver isso”, desabafou Érico.
Procurada, a cia aérea Avianca enviou um comunicado para a imprensa. “A Avianca Brasil esclarece que mantém a sua prioridade na segurança de voo, em respeito a todos os seus passageiros. No caso referido, a Polícia Federal foi acionada, como é praxe no setor, porque um grupo de clientes recusou-se a seguir as orientações dos comissários sobre a acomodação das bagagens”.

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