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Causas do acidente em que morreram três soledadenses ainda seguem desconhecidas

Causas do acidente em que morreram três soledadenses ainda seguem desconhecidas
11.01.2016 10h26  /  Postado por: upside

Um ano depois do acidente com o um ônibus na BR-282, em Alfredo Wagner, na Grande Florianópolis, as circunstâncias não foram totalmente esclarecidas, segundo o Ministério Público e a defesa da viúva do motorista. O desastre deixou nove mortos, incluindo o condutor, e mais de 30 pessoas feridas, no dia 11 de janeiro de 2015. Naquela ocasião, morreram três pessoas de Soledade, sendo elas : Arlindo Rosa, 65 anos, mais conhecido como Cavoio, Pedro Paulo Schawb e a jovem Natália Anhaia da Silva , de 15 anos.
O ônibus da empresa Reunidas havia saído de Posadas, na Argentina, com destino a Florianópolis. A 100 quilômetros do destino, o motorista perdeu o controle em uma curva e o ônibus caiu de uma ribanceira de mais de 40 metros. A maioria dos passageiros era do Rio Grande do Sul e havia embarcado em Passo Fundo.
InvestigaçãoO inquérito, que ficou a cargo da Polícia Civil em Bom Retiro, levou seis meses para ser concluído e ouviu mais de 20 passageiros. A perícia descartou problemas mecânicos. Por isso, a principal hipótese da polícia é de que o acidente tenha sido causado por falha humana. Conforme a investigação, o ônibus estaria acima da velocidade permitida. A suspeita é de que o motorista tenha dormido ao volante.
“Nesse momento, para a gente, o inquérito policial se encontra concluído. Caso o Ministério Público ou a própria Justiça entendam que há a necessidade de novas deligências, fatalmente esse inquérito retornará para a delegacia para a gente poder realizar as novas deligências requisitadas”, diz o delegado Antônio Cláudio Jóca.
QuestionamentosO Ministério Público já fez esse pedido, mas ele ainda está em análise na justiça. No requerimento, a promotora Daniele Moritz questiona por que não houve troca de motoristas durante toda a viagem. O MP também quer saber qual era o trajeto oficial do onibus, já que depoimentos disseram que ele deveria viajar pela BR 470, e não pela BR-282.
Quando o pedido chegar à delegacia, a polícia tem o prazo dois meses pra apurar todas as informações.
Laudo é contestado
No Rio Grande do Sul, outras dúvidas estão sendo levantadas pelos advogados que representam a viúva do motorista. Eles contrataram uma perícia particular nos documentos e no tacógrafo do ônibus.
Os advogados querem esclarecer por que o laudo da perícia feita em Santa Catarina afirma que o sistema de freios era eficaz, se o o próprio texto cita que parte do conjunto de freios não pôde ser analisada por ter sido afetada no momento do acidente.
A viúva do motorista não quis falar sobre o caso. Já a direção da Reunidas informou que colabora com a investigação da polícia desde a data do acidente e que o departamento jurídico da empresa já indenizou pelo menos metade das famílias das vítimas.

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