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Proibição do paraquate aumentaria custo de produção em 129%

De acordo com dados apresentados pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), uma eventual proibição do paraquate acarretaria em um custo adicional de nada menos que 129% para o produtor rural. A ideia de banir a substância, conhecida popularmente como Gramoxone, está em fase de consulta pública proposta pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
Preocupado em quanto isso prejudicaria a produção agrícola brasileira, o deputado federal Sérgio Souza (PMDB-PR) pediu uma audiência pública. A reunião ocorreu na última quarta-feira (04.11), na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, e contou com a presença de vários representantes do setor. 
Para Souza, o tema é de extrema importância e terá impacto direto sobre os preços cobrados do consumidor final: “O Brasil é um país tropical, onde se produz o ano todo. Sem produtos como o paraquate, fica muito cara a produção. Ao final da audiência, nós encaminhamos uma orientação a Anvisa, no sentido de manutenção da utilização desta molécula no país. Porque isso é em defesa do produtor rural, da agricultura paranaense e brasileira”.
De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), o paraquate não apresenta risco à saúde humana quando utilizado de acordo com as recomendações aprovadas. O herbicida, usado também como dessecante, tem outras funções como aumentar a biodiversidade do solo. Economicamente também é vantajoso, pois é livre de patente, o que garante um baixo preço ao consumidor final.

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