UPF sediou 1º fórum gaúcho sobre o mormo

Com o objetivo de definir estratégias de prevenção e discutir cientificamente a doença, a Universidade de Passo Fundo (UPF) realizou, nesta quinta-feira, dia 8 de outubro, o 1º Fórum Gaúcho do Mormo. O evento reuniu veterinários, especialistas do setor, produtores, comunidade científica e acadêmica, para debater o tema junto ao poder público. Desde junho, quando foi detectado o primeiro caso, o mormo tem sido uma das preocupações no estado do Rio Grande do Sul. Já este mês, após a detecção do 15º caso, a doença tem sido tema de pesquisa e de dúvidas por parte dos proprietários de equídeos, animais que registram ocorrência da zoonose.
O mormo é uma doença infectocontagiosa que não tem cura e atinge especialmente os equídeos. Por se tratar de uma zoonose, a doença pode ser transmitida para humanos, mas também atinge outras espécies animais, como cães, pequenos ruminantes e felinos.
A UPF tem o Laboratório de Diagnóstico de Anemia Infecciosa Equina, que é credenciado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e acreditado pelo Inmetro para o exame de anemia e está recebendo novos equipamentos para ter o serviço ampliado, contemplando a detecção de mormo. Atualmente, as amostras de sangue são coletadas aqui e os testes de mormo são encaminhados para um laboratório em São Paulo.
Presente na solenidade, o reitor da UPF José Carlos Carles de Souza destacou o protagonismo da Instituição em reunir o setor produtivo para debater o tema e para conscientizar a comunidade gaúcha sobre a zoonose.
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