Câmara de Não-Me-Toque é pioneira na aquisição da plataforma para transporte de cadeirantes
Está em vigor, desde 19 de dezembro de 2000, a lei federal nº10.098 que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação.
Em Não-Me-Toque, a Câmara de Vereadores é pioneira na região, pois disponibiliza desde o ano de 2013 aos cadeirantes, bem como àqueles que tem dificuldade em locomoção, um elevador portátil universal, com plataforma basculante para transporte de cadeira de rodas em escadarias e uma cadeira de rodas visando à acessibilidade física ao prédio da Câmara de Vereadores, contando ainda com corredores e banheiros adaptados dentro dos padrões estabelecidos pela legislação. O equipamento é de fácil operação, robusto e seguro onde a cadeira é firmemente presa na plataforma com 4 cintos reguláveis e um cinto de segurança com contato elétrico que aumenta a segurança do usuário. A empresa vencedora da licitação foi a Ortobrás. De acordo com o vereador Pedro, foram gastos em torno de R$31 mil reais na aquisição da plataforma e da cadeira….
De acordo com o vereador Pedro Paulo Falcão da Rosa (PP), inicialmente, o projeto da direção da Câmara de Vereadores, juntamente com o presidente e a assessora jurídica do Legislativo Municipal, Marlise Strehl era a instalação de um elevador. Porém, devido aos altos custos, falta de espaço, a assessora jurídica sugeriu a aquisição de uma plataforma basculante para transporte de cadeira de rodas.
Idealizadora do projeto, a assessora Marlise Strehl, hoje é cadeirante. Emocionada, Marlise falou à reportagem sobre a aquisição da plataforma e sobre o acidente de trânsito, ocorrido no dia 07 de fevereiro deste ano, na ERS 343, entre Sananduva e Cacique Doble, envolvendo o ônibus da empresa Reunidas, que a deixou paraplégica, e necessita da cadeira.
Ouça o que disse a assessora jurídica da Câmara.