Campo e lavoura: Durante a Expointer 2015 Senar-RS prestou orientações sobre o CAR
Os espaços destinados às oficinas do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Rio Grande do Sul (Senar-RS) na edição 2015 da Expointer tiveram a presença de 15 mil pessoas durante os nove dias de realização da feira. O número de atendimento ao público foi divulgado na coletiva de encerramento, no último domingo, no auditório do Sistema Farsul. Um dos espaços mais visitados do Senar-RS foi o que se destinava a tirar dúvidas e prestar orientações aos proprietários de imóveis rurais sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR). O cadastro é um registro eletrônico obrigatório, previsto em lei, que pretende formar uma base de dados nacional para monitorar e combater o desmatamento da vegetação nativa.
Em junho deste ano o governador José Ivo Sartori assinou decreto regulamentando o Cadastro Ambiental Rural no estado. No documento, elaborado em conjunto pelas secretarias da agricultura, meio ambiente e órgãos técnicos, estabeleceu-se uma definição da vegetação do Bioma Pampa no RS, motivo pelo qual até o presente momento o estado gaúcho é o que possui menor percentual de cadastros preenchidos no país.
Proprietários rurais no Rio Grande do Sul temem que sejam enquadrados em futuras punições pelo Ministério do Meio Ambiente, a partir do preenchimento do CAR, quando da exigência de preservar 20% da propriedade com vegetação nativa.
O Rio Grande do Sul possui 480 mil propriedades rurais, das quais apenas 27 mil, ou seja, 5,6%, preencheram o Cadastro Ambiental Rural até julho deste ano. O prazo final para entrega do cadastro é até maio de 2016. É preciso salientar que a partir da finalização do prazo, um dos critérios para obtenção de crédito agrícola e licenças ambientais, será a propriedade inserida no CAR.
O repórter Edson de Souza, da Rede Gaúcha de Rádios do Interior conversa com a instrutora do Sistema Farsul, Eliana Lucas.
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