Boas condições de saúde e risco de vida à mulher determinaram prisão de Jairo Kolling

Foi divulgada a fundamentação utilizada pela Juíza Marilene Campagna, para mandar Jairo Paulinho Kolling, que matou em maio o Padre Eduardo Pegoraro de Tapera para o presídio
\\\”Hoje, por ocasião da audiência, pude perceber que o réu não está mais se alimentando por sonda, consegue se locomover e falar, normalmente. Embora não possua conhecimentos de medicina, que não os do senso comum, ficou mais do que evidente a todos os que assistiram a solenidade que ele possui condições de dar entrada no sistema prisional. Além disso, a vítima, novamente, relatou temer por sua segurança, salientando que o réu era uma pessoa tranquila, assim como relatado pelas testemunhas de defesa, mas que acabou “surtando” ao desconfiar que ela possuía um relacionamento com o Padre Eduardo. No expediente de medidas protetivas em apenso, inclusive, Patricia relatou ter tomado conhecimento de que o réu teria comentado, após os fatos, que não estava arrependido, sendo que o irmão dele teria afirmado que se fosse com ele faria a mesma coisa ou pior. É evidente que as declarações prestadas pela vítima, na solenidade de hoje, poderão culminar em outro \\\”surto\\\”. Diante desse contexto, deve o réu ser recolhido ao sistema prisional, para garantia da segurança da vítima e de seus familiares\\\”