Campo e lavoura: Presidente da JBS diz que exportações de carne vão aumentar no segundo semestre

O presidente da JBS para o Mercosul, Miguel Gularte foi o convidado do evento “Tá na Mesa” da Federasul nesta quarta-feira (15/07). Sua apresentação para empresários gaúchos  mostrou a forte expansão que a gigante detentora das marcas Friboi, Seara e Swift pretende fazer no Mercosul. A partir de agosto deste ano, a empresa pretende inovar, iniciando a construção de um novo frigorífico no Paraguai, cujo investimento total é de US$ 100 milhões e com capacidade para abater 1,2 mil bovinos por dia. As expansões da JBS no Mercosul se fazia por meio de aquisições de frigoríficos prontos. Além do Brasil e Paraguai, a empresa também possui unidades na Argentina e Uruguai, totalizando 47 unidades de processamento de proteína animal. A operação da JBS no Rio Grande do Sul se resume ao mercado de suínos e de aves. Considerada a segunda maior empresa de alimentos do mundo, a JBS está presente em mais de 20 países. Sua receita líquida mundial, no último ano chegou ao equivalente a R$ 128 bilhões. Possui a capacidade diária em todo mundo de processar 100 mil bovinos, 72 mil suínos, além de 13 milhões de aves. A carteira mundial de clientes da JBS possui 300 mil cadastros.
Conforme informação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as exportações de carne bovina brasileira, no primeiro semestre deste ano, tiveram queda de 20% de receita e 16% de volume na comparação com o mesmo período do ano passado. Miguel Gularte, presidente da JBS para o Mercosul, acredita que o segundo semestre deste ano haverá aumento nas vendas para o exterior em razão de grandes aquisições feitas pela China, a partir da metade do mês de junho e a expectativa de abertura do mercado americano para a carne brasileira.
O controle sanitário do rebanho bovino brasileiro, apesar da manutenção da vacina contra febre aftosa, é visto com credibilidade pelo mercado internacional. E isso se reflete em aberturas recentes de mercados que há muito o Brasil não tinha. Na Opinião de Miguel Gularte, da JBS, o país, neste momento não deve pensar em suspender a vacina, que ainda assim, a carne bovina brasileira pode ganhar mais compradores externos.
O repórter Edson de Souza, da Rede Gaúcha de Rádios do Interior aborda este e outros assuntos com o presidente da JBS.
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