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Diretora garante que bens da Ulbra Carazinho não serão leiloados

Diretora garante que bens da Ulbra Carazinho não serão leiloados
29.05.2015 09h39  /  Postado por: upside

No mês de junho deve ir a leilão duas áreas de terras, cada uma com 100 mil metros quadrados, e o prédio de cerca de 10 mil metros quadrados pertencentes a Ulbra Carazinho, às margens da BR 285, em Carazinho. Os bens estão avaliados em R$ 18 milhões. É a segunda vez, conforme a diretora Mari Taietti, que estes bens da universidades são colocados em leilão, mas ela garante, que isso não ocorrerá, já que a o departamento jurídico da Associação Educacional Luterana do Brasil – AELBRA já estaria trabalhando para que o processo seja sustado.
A diretora salientou que a partir da crise administrativa que abateu a universidade entre 2008 e 2009, a Ulbra tem conseguido recuperação e atualmente está plenamente reestabelecida. “Conseguimos voltar a normalidade, com as negativas todas em dia. Haviam dívidas com fornecedores e também de tributos com o governo federal, e esta com a União conseguimos negociar com o projeto PROIES, com o oferecimento de bolsas. Em 2014 foram liberadas todas as pós-graduações e os polos de ensino a distância em todo o país – hoje são 81, porque o MEC entendeu que a Ulbra retomou seu potencial e com qualidade”, justifica. Conforme Mari Taietti, numa reunião que ocorreu no dia 18 de maio com os diretores das nove unidades da Ulbra no Rio Grande do Sul, foram divulgados números que provam a retomada do crescimento. “O campus de Carazinho foi o melhor colocado em gestão e em lucratividade entre 2014 e 1015. Em 2013, para se ter uma ideia, tínhamos um prédio ocioso e agora estamos tendo que reorganizar as salas para receber novos alunos porque estamos com todas ocupadas”, informa, lembrando que o campus foi fundado há 15 anos e na época contou com grande apoio regional para que fosse instalado em Carazinho.
Ainda de acordo com a diretora, a credibilidade da Ulbra cresceu uma vez que ela está entre as universidade que mais atrai estudantes, 22% a mais entre 2014 e 2015. “É um número extremamente significativo porque sempre entram novos alunos e saem os formandos e muitas universidades permanecem sempre com o mesmo número.
A crise financeira da Ulbra iniciou durante a gestão do ex-reitor e pastor Ruben Eugen Becker, durante a qual foram contraídos vários financiamentos para ampliar sua estrutura, os quais não foram pagos. Em 17 de abril de 2009, Becker foi forçado a renunciar a seu cargo após receber pressão do Ministério da Educação e de estudantes. Após o episódio, Becker foi indiciado pela Polícia Federal por infrações como formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, fraudes e estelionato, tendo sido denunciado pelo Ministério Público Federal por outras ilegalidades.
Em novembro de 2009, a nova reitoria, de Marcos Ziemer, divulgou o balanço de suas dívidas atualizadas, que somavam então R$3,1 bilhões. A maior parte correspondia a impostos para a União, em uma quantia de R$ 2,3 bilhões. A atual gestão, após quatro anos de negociações, obteve alternativa para suas dívidas, aderindo ao PROIES , que prevê o pagamento de parte da divida da união com a concessão de 49 mil, bolsas de estudo em 15 anos.

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