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Soledade terá novo delegado regional

Soledade terá novo delegado regional
28.05.2015 07h47  /  Postado por: upside

O delegado Jader deixa São Gabriel numa colocação privilegiada entre as cidades do Rio Grande do Sul no quesito segurança. O município, foi apontado pela Secretaria de Segurança Pública, em 2014, como um dos mais seguros do Estado. Em agosto, o policial completaria quatro anos no comando da DP de São Grabriel. Ele tem 12 anos de polícia e um currículo de dar inveja a muita gente. Foi diretor do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (DEIC), titular das Defrec de Pelotas e  Rio Grande e, até  momento, exerceu a função em 20 municípios do Estado, quase todos da fronteira.
Se existem pessoas que nasceram para exercer certas funções, na sociedade, com certeza, o delegado de polícia, Jader Ribeiro Duarte, está entre estas. O policial Jader, além de exercer a função com destaque, por onde passa, tem como característica sempre querer mais para instituição e para a comunidade.
Não se pode dar margem para a criminalidade. Uma Polícia, ativa, é sempre uma dor de cabeça para o crime organizado. É por isso que o povo Soledadense pode esperar, da Polícia Civil, um órgão extremamente atuante e rigoroso em suas ações.  O delegado Jader defende uma Polícia próxima da comunidade.
Quem é o Delegado Jader Ribeiro Duarte
O pelotense Jader formou-se no Colégio Militar de Porto Alegre em 1984 e cinco anos depois, de volta à cidade natal, concluiu o louvor o Curso de Direito na Universidade Federal de Pelotas. Nos dois primeiros anos da década de 90, ele formou-se em cursos de preparação para a Magistratura e para o Ministério Público pela AJURIS e Escola Superior do MP, bem como: IDC e CEJUR, todos na Capital do Estado.
Jader, ainda exerceu a Advocacia por 9 anos, com vários cursos de aperfeiçoamento jurídico. Em 1995, foi aprovado no Curso de Delegado de Polícia Federal e, ainda, formou-se em 2º lugar na Academia de Polícia Civil, como Delegado de Polícia.
No currículo, complementar, Jader tem: formação no Curso Superior de Administração Policial da Brigada Militar; pela Escola de Inteligência da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN); no Curso de Crimes Transnacionais do FBI; como multiplicador de Polícia Comunitária pela Brigada Militar e pela Secretaria Nacional de Segurança Pública; é especialista em segurança pública pela UFRGS; possui cursos operacionais em quase todos os Centros de Formação e Aperfeiçoamento Policial do Centro-Sul do Brasil; e, por fim, é professor da ACADEPOL em Investigação e Operações Policiais do Interior do RS.
Atualmente, além da DP de São Gabriel, Jader era responsável pela Polícia Civil de Santa Margarida do Sul e Vila Nova do Sul.
 
VIDA PROFISSIONAL
Entendo que as muitas cidades por onde passei construíram experiência para entender relativamente o comportamento humano, eis que lidamos com as mais diversas situações, quase que 24 horas por dia, e você acaba percebendo o quanto as pessoas são semelhantes, em quase tudo, dependendo do estímulo e do grau do mesmo.
 
PORQUE ESCOLHEU SER POLICIAL
A profissão de policial é, desde muito cedo, uma das que mais atrai o imaginário infantil, ou seja, quase toda criança, especialmente os meninos, falam em ser policial quando adultos. Isto se explica porque ela é um dos arquétipos da sociedade. O policial representa a justiça mais imediata, já desde os primeiros entendimentos, surgindo no novo ser. Recordo, que, quando tinha 9 anos de idade, estava desfilando em um “7 de Setembro” e a música que era tocada tinha o título de “Animais Irracionais”, cantada pela dupla Don e Ravel. A música, é um protesto contra todas as formas de injustiça e contra o comportamento irracional do ser humano .
No momento em que ouvia a música e desfilávamos, eu vi uma dupla de policiais militares que guarneciam os assistentes. A postura e o comportamento atento de ambos sinalizou que existem pessoas que combatem todo o mal humano: Os Policiais. E, desde então, fixei, ser esta, uma nobre atividade.
 
 
AS MAIORES DIFICULDADES DA PROFISSÃO:
Fazer Segurança Pública, em um país latino americano tem, como principal, o pouco investimento público. É, sem dúvida, dentre as três funções básicas do Estado (Saúde, Educação e Segurança), a que menos recebe verbas e de uma maneira muito desigual. Acredito que não seja intencional pois, também, nossa realidade exige muito investimento e, talvez, primordial, em saúde e educação. Mas, sem dúvida, é quase impossível fazer Segurança Pública, com qualidade, sem investimento. Desprovido de recursos básicos para desempenhar um trabalho com eficiência, a qualidade do que buscamos oferecer cai muito, tanto em quantidade, como em qualidade.
Outra dificuldade recorrente é o efetivo policial civil. Muito pequeno em nosso Estado e com defasagem de mais de 60 %. Sem mão de obra não há como atender todas demandas da população e a conta, invariavelmente, é atribuída a um “suposto” despreparo ou descompromisso das polícias. Gigante inverdade e injustiça! Só quem não percebe, o mínimo da realidade, refere tais impropriedades. Mas, quando ocorre um fato mais grave, a pressão é imediata e poucos recordam das advertências que os policiais recorrentemente fazem quanto aos limites ora referidos.
O ENVOLVIMENTO DE MENORES E JOVENS COM BEBIDAS, DROGAS E VIOLÊNCIA…
A fase da adolescência é a que mais recebe atenção policial pois, é nela que forma-se o caráter do homem adulto. Na busca de seu caminho, o jovem recorrentemente não observa limites e, se a família não consegue incuti-los, terminam em Delegacias.
A desagregação familiar é aceita como o cerne do problema criminal moderno. O delinquente é, quase sempre, fruto desta desarmonia. Descompromisso e falta de afeto retornam em rebeldia e desrespeito. Na maioria das vezes, expresso em consumo de bebida alcoólica e outras drogas. Estes jovens e jovens adultos, que vemos buscando na bebida e nos tóxicos uma fuga para sua angústia, representam quase 70% das vítimas da criminalidade e dos infortúnios que atendemos. Acidentes de trânsito, com muitas vítimas fatais. Roubos, furtos e agressões diversas, geralmente tem em um dos polos (o da vítima) um jovem que se embriagou durante a noite.
Assim, nossas ações que buscam conscientizar estes jovens, muitos dos quais já universitários, são interpretadas como repressivas, pois desconhecem, por sua ingenuidade, quem, efetivamente, busca protegê-los. Até de si mesmo. “A Polícia, nunca posará como popular ou simpática mas é vital para a vida em sociedade. Sem polícia, temos, literalmente, o caos!”
 
 
FONTE: 

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