Nesta segunda-feira a Bolsa de Chicago fechou com + 8 pontos e o Bushel cotado a U$$ 9,82 (+0,87% em relação a quarta-feira)No Brasil, o Dólar fechou com queda de – 2,07%, cotado a R$ 3,16 e o Euro e (-0,74%), cotado a R$ 3,46
O dólar recuou ante o real nesta segunda-feira (23), influenciado pela tranquilidade nos mercados internacionais de câmbio, com investidores deixando de lado por ora as turbulências políticas locais e se concentrando na expectativa de liquidez abundante nos mercados financeiros globais.
Apostas de que o Federal Reserve não tenha pressa para elevar os juros nos Estados Unidos e a liquidez adicional com o programa de compra de títulos do Banco Central Europeu (BCE) têm gerado algum alívio no mercado brasileiro de câmbio nas últimas sessões, apesar das persistentes preocupações com a viabilidade do ajuste fiscal no país.
Pela primeira vez, os economistas das instituições financeiras previram que a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deverá superar a barreira dos 8% em 2015. Se confirmado, será o maior patamar desde 2003, quando ficou em 9,3%.
A estimativa para o IPCA passou de 7,93% para 8,12%, segundo o relatório de mercado divulgado nesta segunda-feira (23) pelo Banco Central, feito a partir de pesquisa com mais de 100 analistas de bancos na semana passada. Para 2016, a previsão subiu de 5,60% para 5,61%.
Segundo analistas, a alta do dólar e dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressionam os preços em 2015. Além disso, a inflação de serviços, impulsionada pelos ganhos reais de salários, segue elevada.