2015 será de margens reduzidas na cadeia leiteira gaúcha, segundo presidente do Sindilat/RS
Os ajustes econômicos, tanto em nível federal quanto do estado, vão causar impactos na cadeia produtiva do leite gaúcho em 2015. Esta é a conclusão de Alexandre Guerra, presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS). Eleito para o mandato 2015-2017, Alexandre Guerra ex-diretor administrativo da Cooperativa Santa Clara, concedeu entrevista exclusiva para a nossa rede de rádios na sede da instituição, em Porto Alegre. Conforme informação do presidente do Sindilat/RS a produção de leite do estado cresceu mais que o dobro da média nacional nos últimos 10 anos. A produção de leite e derivados se expande a cada ano no país e muito em breve o Brasil passará a ser exportador de produtos lácteos.
O preço do leite caiu nas prateleiras dos supermercados do Rio Grande do Sul. Algumas marcas tiveram redução de mais de 20% no valor. Segundo produtores, os motivos são estoques em alta e um consumidor mais cauteloso depois das fraudes envolvendo o alimento.
O ano de 2015 será de margens reduzidas para a indústria e produtores de leite no Rio Grande do Sul. A afirmativa é de Alexandre Guerra, presidente do Sindilat/RS em sua avaliação do cenário econômico para a cadeia produtiva de laticínios no estado. Apesar da recuperação de preços que virá na entressafra, os ajustes econômicos e a cautela do mercado não vão permitir boas margens na venda de leite.
O presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra, convesou com o repórter Edson de Souza da Rede Gaúcha de Rádios do Interior
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