A Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) apresentou estudo que otimiza a logística e a produtividade, em até 50%, do Superporto da cidade de Rio Grande, na região sul do estado. O trabalho, desenvolvido pela instituição, durante os últimos nove meses, teve a colaboração dos operadores e usuários do porto cuja finalidade é viabilizar o aumento da profundidade do local de 42 para 47 pés, a fim de permitir o acesso de navios de grande porte. A implantação de sistema moderno de monitoramento do tráfego marítimo, em tempo real e sob qualquer condição climática, é outra importante medida contida no documento. A proposta foi apresentada em reunião, na manhã desta segunda-feira, 23 de fevereiro na sede da Farsul, em Porto Alegre. Estiveram presentes na ocasião, os secretários estaduais Pedro Westphalen, dos transportes e mobilidade; Ernani Polo, da agricultura e Fábio Branco, do desenvolvimento, ciência e tecnologia. O superintendente do Porto de Rio Grande, Janir Branco, no cargo desde o dia 09 deste mês, também foi uma das autoridades presentes no evento. O presidente do Sistema Farsul, Carlos Sperotto e o o secretário estadual dos transportes e mobilidade, Pedro Westphalen, concederam entrevistas para nossa rede de rádios que nos fala sobre sua avaliação da apresentação do projeto.
De acordo com dados contidos na proposta de otimização do Superporto de Rio Grande, o custo inicial previsto é de R$ 180 milhões podendo chegar a R$ 300 milhões, já prospectados e prontos. O orçamento prevê a instalação do monitoramento de tráfego marítimo, sinalização do canal de acesso ao porto e melhorias de rios, lagoas e canais navegáveis como hidrovias. O projeto do superporto de Rio Grande, elaborado pela Farsul, já seria do conhecimento do Governador José Ivo Sartori, da Ministra Kátia Abreu e da Presidente Dilma Rousseff.
Acompanhe a reportagem completa de Edson de Souza da Rede Gaúcha de Rádios do Interior no player acima