Em um momento que a questão da falta de água na região Sudeste fez com que a população repense a utilização deste bem que faz parte de3 /4 de nosso planeta e do qual o Brasil ainda tem a maior reserva de água doce do mundo, o foco volta-se para a agricultura. Algumas pessoas ainda insistem em culpar o setor que produz alimentos pela escassez deste bem, apesar de ainda apenas 20% da água consumida no Brasil ser usada para esta finalidade e a maioria ainda ter como destino o consumo doméstico e industrial. Além da irrigação, que devido às secas no Rio Grande do Sul teve grandes investimentos pelos produtores neste ano, a utilização de água potável para pulverização de lavouras também é um assunto bastante polêmico. Mas tem produtores que fazem a sua parte e já tem sistemas para captar água da chuva e utilizar para fazer a calda, que é necessária para utilizar fungicidas e inseticidas para as culturas de verão e inverno. Nossa reportagem ouviu o agricultor Pedro Osmar Pereira, morador de Linha Bonita, interior de Alto Alegre que possui um sistema de captação de água da chuva para o uso na lavoura.
São duas caixas d´água grandes com capacidade para 5 mil litros de água cada. Mesmo sendo uma propriedade relativamente pequena, o produtor Pedro Osmar diz que esta quantidade atende suficientemente a sua demanda por pulverização, bem como está bem protegida a caixa para não ser criadouro do mosquito da dengue. O produtor diz que não teve mais problemas no pulverizador após começar a usar a água da chuva.
Por acreditar na iniciativa, o agricultor encerra dizendo que pensa em ampliar a captação de água da chuva e utilizá-la para outras finalidades em sua propriedade.
Ouça no player acima a reportagem completa de Cladimara Bohrer
Produtor de Alto Alegre utiliza água da chuva coletada em sua casa para abastecer o pulverizador
