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Região

O Primeiro Assalto ao Trem Pagador vai para Festival de Cinema de Gramado

01.07.2013 18h02  /  Postado por: upside

Pela primeira vez um filme documentário produzido no interior do estado de Santa Catarina concorre ao Quiquito no principal festival de cinema da América latina.
O troféu dourado em forma de uma flor, a hortênsia, símbolo da cidade de Gramado-RS; sonho de todo cineasta latino-americano. Ambição que este ano coloca na disputa um documentarista nascido em Piratuba, Ernoy Mattiello passou a infância na roça, iniciou carreira profissional no rádio e formou-se em jornalismo no estado mais novo do Brasil, o Tocantins.
Ascendente da cinematografia, o cineasta que nos últimos anos apostou em produções documentais de baixo custo, sabe das limitações de se produzir cinema documental gastando pouco. Por essa razão vê com otimismo e ousadia formalizar a inscrição de o Primeiro Assalto ao Trem Pagador em um festival onde tradicionalmente estão renomados cineastas brasileiros: “Apostamos em tecnologia de captação de cenas e temos Gabriel Sater, artista respeitado como autor das trilhas sonoras. Sei que esses são apenas alguns dos atributos para um filme merecer uma estatueta, mas são itens fundamentais e nossa obra está tecnicamente em condições de competir”, garante Mattiello.
O Festival de Cinema de Gramado é uma mostra internacional de cinema com atenção especial para o Brasil e América Latina. O evento que acontece de 09 a 17 de Agosto chega em 2013 em sua 41ª edição. E esse não é o único grande festival ao qual o filme catarinense concorre: A saga de Zeca vacariano também está inscrito no 46º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro que acontece de 17 à 24 de Setembro de 2013. O evento dedicado exclusivamente ao cinema nacional é promovido pelo Governo do Distrito Federal desde 1965. Uma das regras que o diferenciam de outros festivais é que os filmes, tanto de longa ou curta metragem, devem ser inéditos e preferencialmente, não terem sido premiados em qualquer outro festival nacional.
A participação em grandes festivais de cinema é segundo diretores do filme, uma das novas ações de divulgação as quais devem ser aplicadas para a difusão do projeto. Outra aposta do grupo é o circuito cineclubista. Esse mês as projeções devem atingir mais de 600 salas de cinema alternativo em 26 estados e no Distrito Federal. Para as cidades da Região do Contestado, a obra vai estar disponível nas vídeo locadoras, além de ser distribuída as escolas do ensino médio e fundamental.
Coprodutor do longa, Vilmar Sartori lembra que uma campanha de marketing estratégica é fundamental para divulgar projetos documentais com eficiência: O produto final, ou seja: o filme precisa estar ao alcance de todos, isso inclui estudantes, historiadores e as pessoas de um modo em geral. Criar e executar esses mecanismos com foco no público alvo é o grande desafio”, afirma.
Além de a produção estar inserida em festivais reconhecidos, a equipe pretende reforçar ações estratégicas que se demonstraram eficientes em produções anteriores. É o caso das exibições pela televisão aberta, em que além da TV Câmara e Paraná Educativa, que já exibiram a obra, outras 10 redes nacionais já confirmaram o filme como atração na grade de programas para 2013. Assim o sonho de fazer cinema no interior catarinense tem se revelado uma prazerosa aventura. Experiência que além de entusiasmante para diretores e produtores, valoriza e divulga os encantos e atrativos da Região do Contestado.

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