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Grêmio adia decisão sobre novo contrato com OAS

Grêmio adia decisão sobre novo contrato com OAS
12.06.2013 08h57  /  Postado por: upside

Ainda não foi nesta terça-feira que o Conselho Deliberativo do Grêmio acertou todas as arestas do novo contrato negociado com a OAS. Após quase quatro horas de análise do documento, houve a decisão de suspender a reunião e adiar a decisão para um melhor estudo do que foi proposto. Os conselheiros Homero Bellini Jr. e Antonio Frizzo endossaram posição do presidente, Fábio Koff, e protocolaram o pedido por um prazo maior. A matéria deve ser aprovada pelo conselho em novo encontro na próxima semana.
Pelo menos 218 conselheiros, de um total de 315, compareceram à votação no Olímpico, número calculado pela contagem de membros que passaram pela entrada principal antes do início oficial da reunião. Posteriormente, alguns chegaram atrasados e outros foram saindo da reunião. Apesar da votação não ocorrer, a atmosfera na saída do Olímpico era positiva em relação à aprovação final do novo contrato.
Odone reconhece saldo positivo para o clube com mudanças
O ex-presidente Paulo Odone citou a “análise rápida” e pouco detalhada do novo documento, mas também viu como bom para o Grêmio a injeção de oxigênio e possíveis recursos. “Há um sentimento visível de que todos querem aprovar o projeto. O contrato da migração, que está sendo debatido é que gera os problemas. Mas ele já previa um ano só e que seria renegociado. Não é uma novidade, é um ciclo normal que se corrige”, argumentou. Apesar da análise positiva, conselheiros que deixaram antecipadamente a reunião dizem que, nos discursos ficaram evidentes opiniões diferentes sobre a situação com a OAS entre Odone e o presidente, Fábio Koff.
Odone, por sinal, reforçou a ideia que as decisões do passado ficam além dos debates atuais. “Interessa são os ganhos para frente. O Grêmio vai pagar penos nesse primeiro ano e vai financiar isso para o futuro. No somatório é proveitoso”, reconheceu Odone. “Eu já tinha dito ao presidente Fábio Koff. Ele como presidente tem não apenas o direito de discutir esses contratos, mas uma obrigação. A Arena tem que dar certo para a OAS e para ela dar certo o Grêmio ir muito bem”, enfatizou o ex-presidente (ouça a íntegra em áudio abaixo).
O vice-presidente do Conselho de Administração, Adalberto Preis, explicou a necessidade exposta pelos colegas de conselho para “avaliar um documento complexo e recheado de números”. “O presidente Koff pediu que a votação ocorra na próxima segunda e deste esta quarta-feira os documentos estejam à disposição das comissões do conselho a partir da tarde”, detalhou. “As informações ficaram à disposição de todos os conselheiros que tiverem alguma dúvida, mas principalmente aos membros de comissões”, informou Preis. “Foi mostrada uma apresentação em powerpoint, com o histórico do contrato da Arena desde 2008 e as novaspropostas”, acrescentou.
“Eu me considero pronto para aprovar, mas alguns colegas avaliaram que um prazo de uma semana seria melhor para análise desse assunto importante”, afirmou o ex-presidente Duda Kroeff. “É uma decisão importante e alguns conselheiros não se sentiram seguros para votar hoje. Mas acredito que a definição e aprovação será para breve. Acredito na aprovação”, acrescentou Saul Berdichevisky.
Susto de Ruben Franco
Quando os conselheiros ainda assinavam ata de presença e se acomodavam no salão, houve um momento que assustou os presentes. O conselheiro Ruben Franco escorregou e caiu no chão, machucando o rosto. Uma ambulância fez atendimento, sem consequências graves para o gremista.
Oxigênio para os cofres
Longe de transformar o Grêmio no novo rico do futebol brasileiro, o novo acordo – finalizado na última quinta-feira entre Grêmio e OAS sobre a Arena – deve garantir, especialmente, um fôlego às finanças do clube. Em média, as projeções dos novos benefícios trazem um aporte de R$ 10 milhões por ano nos itens que serão modificados no contrato.
Entre as principais mudanças, estão a postergação de parte do valor que o Grêmio precisa pagar para a entrada dos sócios, um novo espaço para abrigar (nas cadeiras sul) o associado e o ganho de 2% com a comercialização dos empreendimentos imobiliários, tanto no Humaitá como na Azenha.

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