Frio avança no Estado e derruba temperaturas nesta quinta-feira
Uma frente fria avança rapidamente pelo Rio Grande do Sul, nesta quinta-feira, promovendo um dia de predomínio de nuvens e chance de chuva esparsa em grande parte das áreas. O tempo mais fechado, associado ao vento sul, irá predominar a tarde e reduzirá a temperatura máxima em quase 10oC em comparação à esta quarta-feira.
A temperatura mínima diferente de outros dias, tende a ocorrer durante a noite quando uma massa de ar polar ingressará favorecendo o retorno do tempo seco com forte declínio da temperatura, sobretudo, na Metade Sul. A sexta-feira terá amanhecer gelado e risco de geada.
As mínimas podem atingir 5°C em Bagé e 8°C em São José dos Ausentes. A máxima, por sua vez, não passa de 23°C em Alegrete. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 9°C e 18°C.
O ar polar deverá manter o predomínio de sol até o fim da semana. As marcas seguem baixas durante a manhã com tardes amenas. A partir de segunda-feira, podem voltar a ocorrer episódios de chuva mais abrangentes no Estado.
Frio histórico
Um ano atrás, a equipe da Metsul anunciava uma onda de frio histórica que chegaria ao Conesul nos dias seguintes. O fenômeno foi extenso e extremo com amplos episódios de geada, neve, temperaturas negativas em grande parte das regiões. A onda polar teve início no dia 06 de junho com mínima no RS de -3,8°C em Santa Rosa. Neste dia pelo menos 15 municipios tiveram temperatura abaixo de zero.
No segundo dia, a menor temperatura no Estado foi de -7°C e no terceiro o frio atingiu seu ápice com -7,8°C em Santa Rosa. O frio foi com registro de geadas que afetaram inclusive áreas litoraneas. Em Torres, a temperatura atingiu -0,2°C a menor em junho desde 1913. Em Cruz Alta fez -4,3°C menor no mês desde 1916. Em Porto Alegre o Sistema Metroclima registrou -0,7°C na Lomba do Pinheiro.
O ciclo de temperatura oceânicas influencia estes processos. Em 2012, havia aquecimento no Pacífico Central, enquanto que em dias atuais observamos exatamente o contrário, ou seja, resfriamento. Águas mais frias devem evitar extremos tão intensos como do ano passado.