Sexta-feira, 13 de Setembro de 2024
Telefone: (54) 3383 3400
Whatsapp: (54) 9 9999-7374
Curta nossa página no Facebook:
Clique para Ouvir
Tempo nublado
23°
16°
22°C
Espumoso/RS
Tempo nublado
No ar: Conexão Lider
Ao Vivo: Conexão Lider
Região

VÍDEO: Depois do Arrocha, a Bachata? Confira aposta de Israel e Rodolffo

VÍDEO: Depois do Arrocha, a Bachata? Confira aposta de Israel e Rodolffo
25.04.2013 15h21  /  Postado por: upside

Era previsto desde o começo que o arrocha não predominaria para todo o sempre dentro do segmento sertanejo. Um dia as pessoas irão realmente ficar de saco cheio de tanta repetição de ritmo e melodia, e muitas vezes dos temas das músicas. O ritmo ainda predomina atualmente, sim, mas alguns artistas já começam a se preocupar com o que fazer depois do período pós-arrocha que se aproxima. Nada mais natural, haja vista que a música sertaneja por si só já é mutante, alterando-se de acordo com as tendências de cada época.
Dado esse caráter mutante da música sertaneja, já começa a ocorrer uma sutil movimentação no sentido de buscar algum novo ritmo do qual se possa extrair influências. E ao contrário do baixo nível do controle seletivo de influências das temporadas mais recentes, a idéia agora parece ser buscar um pouco mais de influências positivas para tentar diminuir o impacto das recentes influências negativas, como a “putaria” (na falta de uma palavra melhor) do funk.
As conversas de bastidores e alguns lançamentos recentes têm indicado que o próximo segmento musical a influenciar a música sertaneja é a Bachata. Oriunda da República Dominicana, a bachata é tida como precursora do arrocha, talvez pela levada semelhante. Na verdade, são três estilos que acabam se confundindo às vezes: o bolero, a bachata e o arrocha, sendo o bolero o mais lento e o arrocha o mais acelerado dos três.
A busca dos sertanejos pela bachata como nova fonte de influências vai de encontro justamente a essa busca por um estilo menos agressivo. O arrocha, por exemplo, foi adaptado ao sertanejo mas acabou ganhando certos elementos que o transformaram num estilo musical geralmente atrelado a temas tidos como menos inteligentes e muitas vezes à pornografia e outros fatores nocivos. Tanto que hoje em dia o arrocha é tratado até com certo preconceito por uma parcela do público e dos artistas. Mesmo assim, a maioria continua gravando por entender a necessidade comercial do gênero.
A bachata tem sido encarada como um estilo mais saudável talvez por causa dos temas românticos das grandes bachatas históricas.
O gênero faz um sucesso gigantesco em toda a América Latina e junto aos imigrantes latinos que moram nos EUA. Por isso, desperta a atenção inclusive de artistas consagrados de lá, como o cantor Usher, responsável pelo sucesso do Justin Bieber, só pra citar um exemplo.
Não é preciso ser um expert em espanhol pra entender a linha dos temas das bachatas. A idéia é falar de amor, de sofrimento, de romantismo. Em teoria, não há na bachata espaço para temas nocivos. E é por isso que ela tem sido usada como base em algumas músicas sertanejas recentes principalmente por artistas que querem fugir da mesmice de mercado.
O gênero ainda é uma tendência. Tem encontrado alguns poucos adeptos, mas aparentemente pode crescer bastante nas próximas temporadas. A dupla Israel & Rodolffo, por exemplo, está atualmente trabalhando uma bachata, intitulada “Quem vai chorar não sou eu”. A música já apresenta vários fatores que demonstram a adaptação do gênero ao sertanejo ao invés da simples utilização dos elementos originais.
Acompanhe no vídeo ao lado.

Comente essa notícia
Receba nosso informativo
diretamente em seu e-mail.
Utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência, de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.
CONCORDO