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Região

Médicos do RS protestam por reajuste do plano do IPE

25.04.2013 15h31  /  Postado por: upside

Enquanto em alguns estados brasileiros os médicos suspenderam o atendimento em planos de saúde nesta quinta-feira, no Rio Grande do Sul o dia foi de denúncia e protesto contra o IPE Saúde, segundo plano médico no Estado que atende a 1,1 milhão de beneficiários.Em entrevista coletiva, o Sindicato Médico gaúcho (Simers), a Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs) e o Conselho Regional de Medicina (Cremers) bradaram contra a falta de reajuste do plano, que está congelado desde 2011 em R$ 47. “Não queremos confronto. Médico não faz greve, faz paralisação. O que queremos é que se faça uma negociação correta com o IPE”, considerou o secretário do Cremers, Isaias Levy. O diretor financeiro da Amrigs, Alfredo Cantalice, lembrou que a previdência estadual é a que pior remunera o médico gaúcho. “O IPE não atualiza seus valores desde 2011 e interrompeu as negociações desde outubro passado. Não descartamos a paralisação, principalmente contra o IPE Saúde”, afirmou.O diretor técnico do Simers, Jorge Eltz, disse que os valores sugeridos pela Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) para alguns procedimentos chega a ser até 65,9% superior aos pagos pelo IPE Saúde. “Podemos lembrar que uma cesariana tem custo de R$ 611,55 previsto pelo CBHPM, mas o IPE paga apenas R$ 336,01, ou seja, 45,1% a menos. Hoje, o IPE é o segundo plano médico do Estado, atrás apenas da Unimed. Só que na cooperativa, os médicos podem definir o valor das suas consultas, porque eles participam da assembleia”, garantiu.O diretor-presidente do IPERGS, Valter Morigi, informou que há uma reunião marcada para a próxima segunda-feira, com o grupo paritário, que reúne hospitais e instituições filantrópicas, para negociar pagamentos. “Na reunião, vamos discutir esse assunto. O IPE atende mais de 1 milhão de pessoas e tem um universo de 7 mil médicos credenciados. Isso tem que ser levado em consideração na hora da cobrança dos médicos. Qual plano de saúde tem uma quantidade tão grande de pacientes?”, completou. Sobre o orçamento de 2013 da previdência estadual, que as entidades médicas dizem não cobrirem os custos deste ano, Morigi garante que haverá suplementação de R$ 150 milhões por parte da Secretaria da Fazenda do Estado.

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