Movimento nas estradas do RS deve ser intenso no feriadão
O feriado prolongado de Páscoa deve movimentar as estradas federais e estaduais do Rio Grande do Sul. Tradicionalmente neste período as rodovias que registram trânsito mais lento são as que ligam Porto Alegre ao interior do Estado, em especial as cidades de Santa Maria, Pelotas e Bagé, além da Serra. Na manhã deste sábado, é esperado tráfego acentuado BR 116, a BR 386 e BR 290 – a freeway.A BR 386 (Tabaí-Canoas) tem um dos trechos de maior movimento na saída da Capital. Próximo da altura do km 442, os motoristas encontram fluxo intenso. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o tráfego começou a aumentar ainda durante a madrugada, por volta das 4h30min.Às 8h, aproximadamente 13 carros seguiam para a fronteira Sul do Estado pela BR 116. Movimento é considerado tranquilo pelo Consórcio Univias e trânsito flui bem. Dos 10,5 mil veículos esperados, 3 mil já passaram pelo trecho. No mesmo horário, uma média de 28 veículos passavam por minuto no pedágio de Eldorado do Sul na BR 290, em direção ao interior. O fluxo, conforme a Concepa, que administra a freeway, é considerado intenso. Na quinta, cerca de 20 mil veículos se deslocaram pela via. A previsão para esta sexta é que mais 19 mil automóveis cruzem o trecho. A estimativa é que a maior concentração de veículos ocorra até o meio-dia. Para o Litoral Norte, o movimento neste feriado é bem menor na comparação com os feriados prolongados do verão. Segundo a Concepa, são esperados cerca de 30 mil carros utilizando a freeway nesta sexta-feira. Já pela BR 116, o tráfego flui, mas o número de carros aumenta na estrada. Operação Viagem SeguraDesde à meia-noite de quinta-feira está em andamento a 17ª Operação Viagem Segura nas rodovias gaúchas. A finalidade é unir esforços dos departamentos ligados ao trânsito para ampliar a fiscalização e tentar reduzir o índice de acidentalidade e de óbitos durante o feriado que engloba a Sexta-Feira Santa e Páscoa, no domingo. O feriado de Páscoa é considerado um dos mais críticos. Isso deve-se principalmente em função do grande número de viagens para diversas regiões do Interior do Estado. No ano passado foram registradas 13 mortes nos quatro dias de operação. A operação reúne os esforços da BM e do seu Comando Rodoviário, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Detran, Conselho Estadual de Trânsito, EPTC em Porto Alegre, Famurs e órgãos de trânsito municipais, Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes e Agência Nacional de Transportes Terrestres, sob a coordenação do Comitê de Mobilização pela Segurança do Trânsito.