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Presidente do PDT de Porto Alegre aciona neta de Brizola na Justiça

15.02.2013 09h05  /  Postado por: upside

O presidente do PDT de Porto Alegre, deputado federal Vieira da Cunha, decidiu acionar judicialmente a deputada estadual Juliana Brizola, companheira de partido. Ele entrega nesta sexta-feira, às 10h, ao procurador-geral de Justiça em exercício, Marcelo Dornelles, uma representação por crime contra a honra. Vieira alega que Juliana o ofendeu por meio de manifestações no Twitter. Juliana e Vieira pertencem a alas distintas dentro do PDT. Enquanto a deputada apoia uma renovação do diretório nacional e quer indicar o irmão, o ministro do Trabalho, Brizola Neto, à presidência da sigla, Vieira pertence ao grupo que sustenta a permanência do ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi no comando. Para o deputado, o ataque feito por Juliana extrapolou o campo do debate político. “Enquanto estava nesse patamar, me cabia debater com eles nas instâncias do partido, que é o que tenho feito. Essa postagem de hoje (ontem), extrapolou o debate interno. O que houve foi uma ofensa pessoal, um crime contra a honra.”
 A deputada relatou ontem que as postagens no Twitter ocorreram após boatos de que, no encontro entre Lupi e a presidente Dilma Rousseff realizado na última semana, o ex-ministro teria dito que Brizola Neto não representa o partido no ministério. “Quer dizer então que, se tirar o ministro, eles ficam com a Dilma?”, questionou Juliana. “Não fiz ofensa pessoal, mas falei a realidade.” Segundo ela, o grupo de Lupi estaria ameaçando Dilma de retirar o PDT do governo. “Eles (Lupi e Vieira) estão sem ideologia. Se ela (Dilma) der um ministério para eles, talvez não fiquem ameaçando ir com Aécio Neves em 2014.”
 Presidente estadual do PDT, Romildo Bolzan Jr. afirmou ontem que a indicação de Brizola Neto ao ministério foi pessoal e não partidária. “As relações na escolha do ministro que representa o partido têm que ser partidárias, e isso não foi o que ocorreu com Brizola Neto. Ele foi indicação pessoal de Dilma. Se o ministro sair, creio que o governo deveria discutir a indicação com a direção nacional”, disse Bolzan, que está ao lado de Vieira.
 Brizola Neto foi anunciado como ministro do Trabalho em 30 de abril de2012. APasta permaneceu cinco meses sem comando, após o pedido de demissão de Lupi, pressionado por denúncias de irregularidades. Os nomes mais cotados na época eram o deputado federal Paulinho da Força (SP), o secretário nacional do partido Manoel Dias, Vieira da Cunha e o escolhido, Brizola Neto.

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