Governador exige Governador exige ‘inquérito profundo, incisivo e rápido’ sobre incêndio em SM
Dentro dos limites da lei, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, que uma apuração eficiente e rápida da tragédia que matou 232 pessoas em Santa Maria. “Passamos a recomendação ao secretário de Segurança, Airton Michels, para que faça um inquérito policial que obedeça evidentemente os parametros legais, mas que seja profundo, incisivo e rápido”, reforçou o governador sobre o incêndio na boate Kiss.Conforme o governador, esse trabalho dinâmico é necessário para dar uma resposta à sociedade sobre o que ocasionou as mortes. “Isso tudo é para que tenhamos uma apuração das causas concretas que resultaram nessa tragédia. A partir daí irão apontar responsabilidades”, ponderou.”Recebi a solidariedade de diversos governadores que se prontificaram a auxiliar. Agradeço ainda à Força Aérea e toda a comunidade que se mostrou envolvida”, salientou o governador, ao comentar sobre as necessidades do Estado para responder ao incidente. “Se for necessário, podemos recorrer até a institutos periciais da Polícia Federal (PF), mas nosso Instituto Geral de Perícias (IGP) está plenamente equipado para realizar as apurações”, relatou. A grande mobilização de todo o RS, segundo ele, garante estrutura para atender de forma adequada a todos os envolvidos. “Necessidades logísticas e de saúde estão sendo avaliadas a todo momento de forma local, mas supridas no momento. A presidente Dilma Rousseff não só deu uma demonstração de solidariedade concreta, com sua presença, mas colocou toda a estrutura federal à disposição”, acrescentou o governador.Ele avaliou como precipitada a atribuição de responsabilidades imediatas, antes de uma investigação. Para o governador, é preciso a Polícia Civil colher os depoimentos e aguardar a entrega de documentos dos proprietários da boate. Um dos responsáveis pela casa noturna deverá se apresentar até o fim da tarde de hoje.Tarso comentou que soube do ocorrida em Santa Maria ainda de madrugada. “Fui informado pelo secretário de segurança. Primeiro fui a uma visita ao prefeito, José Fortunati (de Porto Alegre) pelo falecimento da mãe, e então me dirigi imediatemente a Santa Maria”, frisou o governador. “Fui no local, vi os corpos estendidos dos jovens, homens e mulheres que foram vitimas, participei da reunião da nossa sala de crise e me reuni com todos os responsáveis”, lembrou.