Reynaldo Gianecchini chora no palco em sua reestreia no teatro
Quem conhece o histórico de Reynaldo Gianecchini sabe o susto que o ator levou quando foi diagnosticado com um linfoma não-Hodgkin, em agosto do ano passado, e teve de parar imediatamente com as apresentações de seu espetáculo recém- estreado Cruel. Na noite desta terça-feira (13), O Fuxico acompanhou o retorno do ator aos palcos com a mesma peça, no Teatro Faap, com grande festa, recebendo a imprensa, família e amigos.
“Este foi um trabalho feito por nós, pelas nossas produtoras Selma e Célia, toda nossa equipe pequena, porém feliz. A gente não tem como mensurar nossa felicidade de estar aqui hoje. Não quero perder a oportunidade de agradecer: a gente quis tanto estar de volta que muitos torceram para que voltássemos e para que eu me recuperasse… Meu coração não cabe mais tanta gratidão”.
Entre seus agradecimentos pessoais, o ator falou aos prantos direto com sua mãe, Heloísa Gianecchini, que ficou durante o espetáculo inteiro sorrindo para o filho que estava recuperado em cima do palco.
“Eu vou começar a agradecer uma pessoa que agradeço todos os dias da minha vida: esse ser iluminado que eu tive a sorte de ter como mãe. Pessoa mais feliz, mais parceira e com o coração mais lindo que eu já vi na vida. Te amo loucamente. Também às minhas irmãs queridas que também são presentes na minha vida”.
A tempo, o ator agradeceu aos colegas de profissão, que também foram lhe prestigiar, como Leonardo Miggiorin, Gabriela Duarte, Maria Fernanda Cândido, Tânia Bondenzan e Marcos Mion. Além deles, Giane também não se esqueceu dos médicos que cuidaram dele no hospital enquanto fazia o tratamento.
“Quero agradecer a tantas pessoas que nem conheço, mas que me mandaram tanta luz. Um beijo enorme a vocês. Quero também fazer uma homenagem: nestes meses todos fiquei emocionado de ver como é bonito as pessoas terem uma vocação e exercer tão lindamente esta profissão. Eu me deparei com uma turma que está aqui boa parte dela que me mostrou, além de competência, amor pela profissão e pelo ser humano. Quero fazer uma homenagem aos meus médicos, Dra. Iana, Dr. Vanderson, Dr. Malavolta, Dra. Eunara e toda a equipe de enfermeiros do Sírio Libanês que fiquei impressionado como é bonito contar com este amor. Vocês fazem parte deste processo por eu estar aqui e vão fazer parte muito importante da história da minha vida”.
“Eu fico tão emocionado porque é muito amor e muito carinho que recebi este tempo todo. Talvez a grande descoberta nesse sentido é aprender amar e poder trocar com todos. Muito obrigado a todos”.
Entre os convidados, imprensa e amigos, era possível ver várias pessoas chorando, emocionadas com o desabafo de Gianecchini.