Rádio Líder FM

Gianecchini pode estar apto a gravar novela em junho, diz especialista

A volta de Reynaldo Gianecchini à TV pode estar próxima. Carmino Antonio de Souza, presidente da Associação Brasileira de Hematologia e de Hemoterapia (ABHH), afirma que, caso o transplante autólogo de medula óssea a que Reynaldo Gianecchini se submeteu nesta quinta-feira, 12, em São Paulo, seja bem-sucedido, é possível que o ator esteja no set de gravações da novela “Guerra dos Sexos” já em junho deste ano.
O médico não faz parte da equipe do hospital Sírio Libanês, onde Gianecchini está internado desde 4 de janeiro, mas é especialista nesse tipo de transplante. “Tendo corrido tudo bem, isso é perfeitamente possível. A maioria dos pacientes está com a vida estabilizada dentro de cinco ou seis meses. Quando é um trabalhador braçal, um atleta, seguramos mais”, afirma Souza.
No início de dezembro, o autor Silvio de Abreu confirmou ao EGO que Gianecchini está escalado para fazer o remake de “Guerra dos Sexos” e que junho era o mês previsto para o início de gravações.
Segundo o presidente da ABHH, um paciente que tenha passado pelo mesmo procedimento tem de permanecer internado de duas a três semanas para que seja avaliada a “pega do enxerto”, no caso, a infusão de células tronco de sangue periférico. Essa é a primeira fase da recuperação.”Um casamento para a vida toda”
Depois da alta, o indivíduo precisa se preservar ao máximo – evitando aglomerações como cinemas e shoppings – por cerca de três meses para que o seu sistema imunológico volte a funcionar. De acordo com o médico, é necessário que o paciente passe por um sistema de “revacinação” para recuperar “a memória” de sua imunidade. E mesmo a partir daí as avaliações médicas constantes continuam sendo fundamentais.”Costumo dizer que a relação do transplantado com os médicos que o acompanham é um casamento para a vida toda. O acompanhamento médico é fundamental para que se possa controlar efeitos colaterais a curto, médio e longo prazo do procedimento”, afirma o especialista.
Souza diz que, apesar de o linfoma T Angioimunoblástico – nome da doença que Gianecchini descobriu no segundo semestre de 2011 -, ser grave e raro, é “potencialmente curável”. “O sucesso do tratamento depende de como o paciente reagiu logo que o problema foi detectado. Esse linfoma é mais agressivo no início. À medida que as etapas são cumpridas aumentam-se as chances de cura.”
Ainda de acordo com o presidente ABHH, Reynaldo Gianecchini deve estar internado no Sírio Libanês em regime de “isolamento protetor”. “Basta um quarto com banheiro privativo. Ele pode ter acompanhante e receber visitas, desde que, obviamente, não estejam doentes. A principal medida de segurança é que as pessoas evitem beijá-lo e lavem muito bem as mãos.”
 

Sair da versão mobile